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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 50(4): 433-438, out.-dez. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-392088

ABSTRACT

OBJETIVO: Análise retrospectiva dos registros de toxicidade em humanos envolvendo medicamentos tópicos para tratamento de doenças das vias aéreas superiores (gotas otológicas; medicamentos tópicos nasais; colutórios, pastilhas e aerossóis para afecções da orofaringe). MÉTODOS: Foram selecionadas: 34 marcas comerciais de gotas otológicas, 48 de medicamentos tópicos nasais e 22 de pastilhas, colutórios e aerossóis para afecções orofaríngeas, totalizando 104 medicamentos disponíveis no Brasil. Analisamos os registros do banco de dados eletrônico do Centro de Controle de Intoxicações (CCI-Jabaquara) da Grande São Paulo, no período de janeiro de 1996 a dezembro de 2000 e compilamos os casos relacionados aos fármacos escolhidos. RESULTADOS: Foram relatados ao CCI-Jabaquara, voluntariamente, 10.823 casos de toxicidade de medicamentos em humanos. Remédios tópicos para tratamento de afecções das vias aéreas superiores corresponderam a 291 casos (2,68 por cento), dos quais 240 (82,5 por cento) foram intoxicações; 12 (4,1 por cento) envolveram gotas otológicas; 268 (92 por cento), medicamentos tópicos nasais e 11 (3,9 por cento), medicamentos de uso tópico orofaríngeo. Na categoria dos tópicos nasais, predominaram vasoconstritores (233 casos). Dentre os tópicos para afecções orofaríngeas prevaleceu a tetracaína (quatro casos). Na distribuição por idade, houve preponderância de casos em crianças de um a quatro anos (p=0,0003). As principais circunstâncias da toxicidade foram: ingestão acidental (43 por cento) e erro de administração dos medicamentos (14,8 por cento). Os sintomas mais freqüentes de toxicidade foram hiperreflexia e vômitos. CONCLUSÕES: Houve incidência significativa de toxicidade sistêmica por gotas otológicas, medicamentos tópicos nasais e orofaríngeos em crianças de um a quatro anos de idade, cuja principal causa foi ingestão acidental destes remédios.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Anesthetics, Local/toxicity , Anti-Infective Agents, Local/toxicity , Anti-Inflammatory Agents/toxicity , Nasal Obstruction/drug therapy , Otitis/drug therapy , Brazil , Nasal Obstruction/physiopathology , Otitis/physiopathology , Retrospective Studies
2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 66(4): 317-324, Ago. 2000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1022836

ABSTRACT

Presente trabalho teve como objetivo avaliar audiologicamente crianças nascidas de mães soropositivas para o HIV, verificando a ocorrência de alterações auditivas. Material e método: A população estudada constou de 143 crianças, 82 do sexo masculino e 61 do sexo feminino, na faixa etária entre um mês a dois anos e seis meses de idade. As crianças foram divididas em três grupos, de acordo com o Sistema de Classificação Revisado 16 para a infecção pelo HIV em crianças menores de 13 anos de idade, sendo estes denominados: infectado (I), sororrevertido (SR) e exposto (E). Os procedimentos empregados na avaliação audiológica foram a audiometria de observação comportamental, audiometria com reforço visual e medidas de imitância acústica. Analisando a amostra avaliada segundo as variáveis duração da gestação e peso ao nascimento, pôde ser observado um número maior de crianças nascidas a termo e com peso adequado para a idade gestacional. No estudo da ocorrência de alterações auditivas, foram utilizados os resultados da última avaliação audiológica obtidos nas 143 crianças da amostra. Resultados: A análise estatística revelou presença de alterações auditivas significantemente maior nas crianças infectadas. Nos grupos sororrevertido e exposto ocorreu exatamente o oposto, ou seja, houve predominância de ausência de alterações auditivas. Conclusão: O tipo de alteração auditiva mais freqüentemente encontrado no grupo infectado foi a sugestiva de alteração auditiva central, e nos demais grupos ocorreu similaridade entre as alterações de orelha média e as sugestivas de alterações auditivas centrais.


The aim of the present study was the audiological evaluation of children born to mothers serologically positive for HIV, in order to verify the occurrence of auditory disorders. Material and method: The population studied included 143 children - 82 males and 61 females - ranging in age from one month to two years and six months. The children were divided into three groups, following the revised classification systemt1 for human immunodeficiency virus infection in children less than 13 years of age, as infected (1), seroreverter (SR) or exposed (E). The audiological evaluation procedures employed were behavioral observation audiometry, visual reinforcement audiometry and acoustic immittance measurements. Analysis of the sample population for duration of gestation and birth weight showed that the majority of the children were born at term with a suitable weight for gestational age. For studying the incidence of auditory disorders, the results of the latest audiological examinations on the 143 children were used. Results: Statistical analysis showed a significantly higher incidence of auditory disorder in the infected children. Among the seroreverter and exposed children the inverse was the case, with the majority of the children showing no auditory disorder. Conclusion: Results suggesting central auditory disorders were predominant in the infected group, whereas the incidences of central and middle ear disorders were similar in the other two groups.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Otitis/physiopathology , Acquired Immunodeficiency Syndrome/immunology , Hearing Loss, Central/prevention & control , Child , Hearing/physiology , Hearing Tests/methods
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